Desde a civilização mais remota que se conhece o homem sempre tentou compreender a origem do Universo. À medida que o método científico e o nosso conhecimento fundamentado foi evoluindo, o Universo conhecido também cresceu. Até 1929, achava-se que o universo seria apenas nossa galáxia, a Via Láctea.
Como o passar do tempo mesmo não sabendo da existência de nenhuma outra galáxia, das bilhões existentes com se sabe hoje. O Padre e Físico Georges Lemaître propôs com bases físicas e filosóficas uma expansão do Universo. Porém sem ter provas foi ridicularizado inicialmente com o nome para sua teoria de Big Bang (Grande Explosão), isto teve efeito contrário o nome pegou.
A Teoria atualmente diz: O universo começou com um grão primordial extremamente denso e teria se expandido originando o espaço, o tempo e toda a matéria e energia existentes no universo, que ocorreu a cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.
Essa expansão ocorreu inicialmente na forma de energia, e não toda a massa existente hoje no Universo. Pela mecânica Quântica massa e energia são equivalentes e pela famosa equação de Einstein (E=mc2) temos equivalência de ambas. Para entender de maneira simples esta super concentração, imagine o seguinte se um objeto estiver a 1 metro do solo ele terá uma energia potêncial gravitacional, porém se ele estive a 1000 m, 1000 km ou trilhões de quilômetros essa energia irá sempre aumentar. Então fica fácil de imaginar muita energia concentrada, o que é difícil imaginar para a matéria em função de sua densidade que tenderia para o infinito no instante inicial.
Hoje essa teoria se baseia em evidências, vamos a três delas:
1º Nos resultados de observações feitas por físicos e astrônomos, que demonstram que o Universo encontra-se em constante expansão. Em 1929, o físico e astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobriu outras galáxia e que as galáxias distantes afastam-se uma das outras. Quanto mais distante maior a velocidade de afastamento. Então se imaginarmos para trás houve um momento onde todas estavam juntas.
2º Como a luz tem uma velocidade se olhar para a Lua, por exemplo, estaremos vendo ela a 1,2 segundo atrás, o tempo que a luz levou para percorrer esta distância. E quanto mais longe olhamos, observamos o que aconteceu a mais tempo atrás. Com isso que quanto mais longe observamos no espaço, mais perto estão as galáxias umas das outras. É uma maneira de ver o passado de nosso Universo.
Calculando através destas duas primeiras constatações chegamos a um número próximo dos 13,7 bilhões de anos atrás.
3º George Gamow, captou a chamada radiação de fundo, a grosso modo, um eco do Big Bang, ondas eletromagnéticas que ainda hoje viajam pelo espaço desde a grande expansão, elas mantém uma temperatura mínima no espaço próximo 2,7 Kelvin, equivalente a -270ºC. Calculado o tempo que o Universo levou para esfriar do BIG BANG, chegamos novamente próximo dos 13,7 Bilhões de anos.
Claro que a teoria não esta completa ainda e nem perto disto, nem ao menos prediz o destino de nosso universo. Se vai se expandir indefinidamente ou se chegará ao um ponto onde pelo efeito da gravidade ele voltará a encolher novamente que é a teoria do BIG Crush. Mas isto é assunto para outra explanação.
O fato é que nosso conhecimento ainda não é suficiente para concluir para onde irá a curva do gráfico acima.
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